A análise de sonhos restaura o diálogo do consciente com o inconsciente, permitindo-nos, pouco a pouco, não sermos mais dominados pelas forças que impedem nossa singularização. Ouvir até o fim o que nossos sonhos têm a nos dizer nos permite entrar em aliança com aquilo que nos transcende. Essa aliança nos apoia no processo de realização de nosso potencial de transformação pessoal e coletivo.

Não. Uma delicadeza permeia todo o trabalho com os sonhos. Por um lado, somos capazes de recordar apenas daquilo que é nos possível acessar naquele dado momento da vida. Por outro, a interpretação busca não ir nem além, nem aquém do próprio sonho, pois respeita o trabalho psíquico interior de quem sonha. Há uma suavidade necessária para se entrar em contato com essa dimensão tão íntima do nosso ser.

O trabalho não se faz em busca de uma onipotência de um Eu supostamente livre de amarras, ou de um bem-estar pessoal associado à adequação às normas sociais. Trata-se de um processo de autonomização da psiquê, para nos liberar das armadilhas do inconsciente coletivo, familiar e pessoal, que produzem todo tipo de desequilíbrio.

A prática da análise de sonhos tem por efeito ajudar a pessoa a se lembrar cada vez mais de seus sonhos. No caso de não haver lembrança, trabalhamos com as sincronicidades - coincidências significativas. Pode-se também fazer uma sessão de meditação terapêutica quando a análise encontra bloqueios ou em momentos de forte tensão emocional.

Proponho uma primeira entrevista gratuita, na qual o.a cliente indica as razões que o.a leva a buscar um trabalho terapêutico. Nesse primeiro contato, explico como funciona uma análise de sonhos na prática. É o momento em que a pessoa e a analista avaliam conjuntamente a pertinência de se marcar uma primeira sessão.